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Fauna e Flora

Atualizado: 2 de nov. de 2022



Nota do Editor


Este e-book mostra um pouco das riquezas naturais que formam a nossa bela Salinópolis.


Ter a compreensão de como os seres vivos sobrevivem e perpetuam sua espécie, é fundamental para a harmonia em um planeta preservado e próspero.


Veja o que nós do Solar estamos fazendo para contribuir por um planeta mais sustentável: Passeios eco turísticos, geração da própria energia 100% solar, tratamento e reaproveitamento da água do esgoto através de E.T.E. (Estação de Tratamento de Esgoto) e transformação do lixo orgânico em gás utilizado na cozinha.


Espero que você goste desse conteúdo e ame ainda mais a natureza.



Sumário



  1. Rio Arapepó

  2. Mangue Vermelho

  3. Mangue Siriúba

  4. Mangue Branco

  5. Mangue Botão

  6. Biguá

  7. Pica-Pau

  8. Falcão Peregrino

  9. Maçarico

  10. Colhereira

  11. Martin Pescador

  12. Garça-branca-grande

  13. Garcinha

  14. Garça tricolor

  15. Garça-azul

  16. Saracura do Mangue

  17. Gavião Carcará do Norte

  18. Gaivota Talha-mar

  19. Guará

  20. Maguari

  21. Águia Pescadora

  22. Arraia

  23. Baiacu

  24. Bagre

  25. Tralhoto

  26. Sardinha

  27. Siri

  28. Caranguejo - Açu

  29. Aratu

  30. Aratu-vermelho

  31. Chama Maré

  32. Caranguejo Eremita

  33. Sapequara

  34. Sarnambi

  35. Ostra

  36. Craca

  37. Turu

  38. Iguana

  39. Guaxinim

  40. Curral

  41. Lama Sulfurosa


Rio Arapepó



Começa em frente a cidade, entre a praia do Maçarico e a para Ponta do Espadarte, passando por debaixo da ponte do Atalaia e findando na vila de Cuiarana.

Sua água salgada pelo Oceano Atlântico e sofre influência do Rio Pará nos meses de março a maio, chegando a ficar adocicada.


O nome Arapepó, dado pelos índios Tupinambás, significa coroa. Com a influência da maré baixa, formam-se várias coroas de areia em toda a sua extensão.


Esse rio é o possibilitador da grande diversidade da fauna e flora de Salinópolis, que garante o sustento de muitas famílias que vivem do turismo e da pesca.



Mangue Vermelho



O nome da árvore é assim dado pois, quando sua casca é raspada, apresenta uma coloração avermelhada típica da espécie.


Os índios utilizavam essa tinta para se pintarem em dias festivos e de guerra.


Mangue Siriúba



Por ter seu tronco grande e oco, os índios a utilizavam para confeccionar um instrumento musical chamado curimbó.


O Curimbó é utilizado para ritmar o contagiante ritmo paraense, conhecido como Carimbó.



Mangue Branco



Habita principalmente o interior dos manguezais, locais mais afastados da costa.


Suas flores são esbranquiçadas com diferentes tons de verde.


Sua madeira é um tanto esverdeada, além do marrom escuro, é bastante resistente e suporta diferentes condições.


Mangue de Botão



Nativo do Brasil, que cresce, especificamente, em dunas litorâneas, principalmente, em áreas de manguezais.


Os frutos dessa planta flutuam na água, quando ela está em ambientes de manguezais. Isso acaba sendo uma grande vantagem para que as sementes possam se dispersar com mais facilidade.



Biguá



Ave aquática, mergulha em busca de peixes e permanece um bom tempo debaixo d'água, indo aparecer de novo bem lá na frente, mostrando apenas o pescoço para fora d'água. Para facilitar seus mergulhos, suas penas ficam completamente encharcadas, eliminando o ar que fica entre elas.


Quase sempre visto em grandes bandos voando próximo d'água, em formação em “V”.

Aparecem em grandes bandos em Salinas nos meses de março a maio.



Pica-Pau



De tamanho pequeno a médio, com penas coloridas e, na maioria dos machos, com uma crista vermelha.


Os ninhos são escavados em troncos de árvores o mais alto possível para proteção contra predadores.


De 4 a 5 ovos, são chocados pela fêmea e também pelo macho durante 20 dias.

Alimentam-se principalmente de larvas de insetos que estão dentro dos troncos de árvores, alargando a cavidade onde se encontram as larvas com seu poderoso bico e introduzindo sua língua longa e umedecida.



Falcão Peregrino



Ave de rapina diurna de médio porte.


A espécie prefere habitats em zonas montanhosas ou costeiras.


Atualmente a ave é considerada o animal mais veloz do mundo, podendo atingir cerca de 320 km/h ou mais.


A maior esperança de vida conhecida de um falcão peregrino em cativeiro é de 25 anos.



Maçarico



Ocorre no nordeste do Canadá nas regiões de Quebec e Labrador. No inverno migra para a região costeira do Oceano Atlântico, dos Estados Unidos da América até o Brasil, normalmente encontrado em manguezais e praias lamosas.


Eles enfiam seus longos bicos profundamente na areia ou na lama em um processo de bombeamento, de uma forma que esta ação tem sido freqüentemente comparada ao funcionamento de uma máquina de costura.


Sua dieta é composta por moluscos, vermes marinhos, insetos e outros alimentos oportunistas como ovos de caranguejo-ferradura. No Ártico, insetos, aranhas e outros invertebrados relacionados tornam-se sua fonte de alimento predominante.



Colhereiro



Peneira a água, sacudindo e mergulhando o bico à procura de alimento, dentre eles peixes, pequenos anfíbios, insetos, camarões, moluscos e crustáceos.


A presença de algumas substâncias nestes itens alimentares, chamadas carotenóides, dão uma coloração rosada ao colhereiro, que se torna mais intensa na época reprodutiva.


Têm uma parada nupcial elaborada, que inclui batimentos de bico e ofertas mútuas de galhinhos.



Martin Pescador



É uma espécie natural da região do México até a chamada Terra do Fogo, no extremo sul da América.


Tais aves chegam a medir até 42 centímetros de comprimento, possuindo a cabeça e dorso cinza-azulados, nuca e garganta brancas, partes inferiores castanhas.



Garça-branca-grande



Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase tudo o que possa caber em seu bico.


É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta.


Na época da reprodução os indivíduos de ambos os sexos apresentam longas penas no dorso chamadas egretas. Estas egretas foram por muito tempo moda como adorno de chapéus e roupas na Europa e a demanda pelas penas levou centenas de milhares de garças à morte justamente em seu período reprodutivo.



Garcinha



Mede de 51 a 61 centímetros de comprimento.


A plumagem é rica em pó, o qual é produzido por plumas de pó concentradas no peito e nos lados do corpo.


Alimenta-se de peixes de forma bastante ativa. Aprecia também insetos, larvas, caranguejos, anfíbios e pequenos répteis.


O casal constrói uma plataforma de galhos secos sobre uma árvore, geralmente próxima à água, os ovos são incubados pelo casal durante 25 a 26 dias e, quando nascem os filhotes, que são nidícolas, os pais fornecem-lhes alimento regurgitado.


Garça-tricolor



Ocorre do Nordeste da Venezuela na região de Monagas e nas Guianas até o Sul do Peru e Nordeste da Amazônia brasileira, da Ilha de Marajó até o estado do Piauí; também ocorre na Ilha de Trinidad no Caribe;

Seus ninhos são plataformas construídas de gravetos em manguezais, no chão, arbustos ou árvores baixas. onde são postos de 2 a 4 ovos.

Habita manguezais, zonas costeiras, estuários e, eventualmente, águas interiores, não distantes da costa. Vive solitária.